Oi gente vou falar um pouquinho desse tema tão interessante e tão amplo que é o luxo, um pouco do marketing do luxo. A clientela do luxo apresenta características próprias, das quais a primeira é tratar-se de “consumidores” que dispõem de recursos financeiros mais amplo que os da média. É uma categoria social específica cujas motivações diferem das outras: é necessário atender a seus desejos, e não a suas necessidades, é atuar no plano tanto mental quanto material. Importante destacar o que é "moda", não necessariamente é luxo, pois, o prazer para si próprio é atemporal. O crescimento desse mercado é exponencial. Os motivos variam desde a emergência das novas classes abastadas, a globalização e a abertura da lista dos países com tendência de luxo.
Como diz Baudrillard a forma que a sociedade consome retrata seus valores, culturais e significados que são partilhados socialmente. Uma forma de gerar a socialização de significados seria através da moda pois os produtos são uma forma de interligar um individuo a determinado grupo. A relação do objeto com um individuo é fruto da mudança de valores funcionais para valores signicos, ou seja, já não é mais a funcionalidade do objeto e sim o que ele representa para esse individuo. Atualmente o que guia nossos pensamentos é a subjetividade e são signos/produtos que nos completam. Alcançamos a felicidade na medida que colocamos nossas emoções nos produtos, ao comprar estamos felizes, mas sempre vão haver novos produtos no mercado e então cada vez mais o produto ficará absoleto. O maior impulso ao consumo de luxo veio na época do Renascimento, valorizando a arte e unindo os produtos a beleza, simbolizando desejo, conquista e poder. O produto de luxo é cercado de símbolos que geram desejos dos consumidores.
O luxo passando de objeto para sentido seria como uma retomada do poder, o poder de todos poderem TER luxo, de SER luxo, não de todas as formas pois o luxo ainda hoje tambem é ostentação mas em uma diversificação de significados que podem hoje ser acessivel a muitos mas o luxo continua a ser um objeto de preconceito e ambiguidade. Seus sentidos hoje valem mais do que seus acessórios, quem ostenta pode estar no luxo mas não ser luxo, há luxo em quem exala luxo e não apenas em quem o tem, o objeto é apenas um acessório de quem tem/oferece seus sentidos.
Interessante notar como o que motivava as pessoas a consumirem o luxo nas eras antigas não é muito diferente do que nos motiva hoje. Como foi falado no video o homem que no principio usava adornos, fazia pinturas e celebrava banquetes como uma forma de fazer uma interação com uma outra REALIDADE, o plano divino ou o mundo "pós vida" continua nos dias de hoje buscando essa outra REALIDADE que é a da propaganda. A publicidade cria conceitos, estereótipos mas também cria uma outra realidade, um universo paralelo onde as pessoas que bebem coca-cola são mais interessantes ou as que calçam tenis nike correm mais rápido. Do plano divino no periodo paleolitico ao plano da fantasiosa publicidade nos dias atuais, continuam, essencialmente, a mesma coisa
As pessoas gastam fortunas em objetos de luxo, para demonstrar riqueza, e para se realizar pessoalmente, sentido uma falsa e temporária sensação de realização, de satisfação. Pois, em regra, tais objetos tendem a se tornar obsoletos, e portanto, incapazes de satisfazer as "necessidades" de auto-afirmação social destes indivíduos.
5 comentários:
Oi gente vou falar um pouquinho desse tema tão
interessante e tão amplo que é o luxo, um pouco
do marketing do luxo.
A clientela do luxo apresenta características próprias, das quais a primeira é tratar-se de “consumidores” que dispõem de recursos financeiros mais amplo que os da média. É uma categoria social específica cujas motivações diferem das outras: é necessário atender a seus desejos, e não a suas necessidades, é atuar no plano tanto mental quanto material.
Importante destacar o que é "moda", não necessariamente é luxo, pois, o prazer para si próprio é atemporal. O crescimento desse mercado é exponencial. Os motivos variam desde a emergência das novas classes abastadas, a globalização e a abertura da lista dos países com tendência de luxo.
Como diz Baudrillard a forma que a sociedade consome retrata seus valores, culturais e significados que são partilhados socialmente. Uma forma de gerar a socialização de significados seria através da moda pois os produtos são uma forma de interligar um individuo a determinado grupo. A relação do objeto com um individuo é fruto da mudança de valores funcionais para valores signicos, ou seja, já não é mais a funcionalidade do objeto e sim o que ele representa para esse individuo. Atualmente o que guia nossos pensamentos é a subjetividade e são signos/produtos que nos completam. Alcançamos a felicidade na medida que colocamos nossas emoções nos produtos, ao comprar estamos felizes, mas sempre vão haver novos produtos no mercado e então cada vez mais o produto ficará absoleto. O maior impulso ao consumo de luxo veio na época do Renascimento, valorizando a arte e unindo os produtos a beleza, simbolizando desejo, conquista e poder. O produto de luxo é cercado de símbolos que geram desejos dos consumidores.
O luxo passando de objeto para sentido seria como uma retomada do poder, o poder de todos poderem TER luxo, de SER luxo, não de todas as formas pois o luxo ainda hoje tambem é ostentação mas em uma diversificação de significados que podem hoje ser acessivel a muitos mas o luxo continua a ser um objeto de preconceito e ambiguidade. Seus sentidos hoje valem mais do que seus acessórios, quem ostenta pode estar no luxo mas não ser luxo, há luxo em quem exala luxo e não apenas em quem o tem, o objeto é apenas um acessório de quem tem/oferece seus sentidos.
Interessante notar como o que motivava as pessoas a consumirem o luxo nas eras antigas não é muito diferente do que nos motiva hoje. Como foi falado no video o homem que no principio usava adornos, fazia pinturas e celebrava banquetes como uma forma de fazer uma interação com uma outra REALIDADE, o plano divino ou o mundo "pós vida" continua nos dias de hoje buscando essa outra REALIDADE que é a da propaganda. A publicidade cria conceitos, estereótipos mas também cria uma outra realidade, um universo paralelo onde as pessoas que bebem coca-cola são mais interessantes ou as que calçam tenis nike correm mais rápido. Do plano divino no periodo paleolitico ao plano da fantasiosa publicidade nos dias atuais, continuam, essencialmente, a mesma coisa
As pessoas gastam fortunas em objetos de luxo, para demonstrar riqueza, e para se realizar pessoalmente, sentido uma falsa e temporária sensação de realização, de satisfação. Pois, em regra, tais objetos tendem a se tornar obsoletos, e portanto, incapazes de satisfazer as "necessidades" de auto-afirmação social destes indivíduos.
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